quarta-feira, 30 de junho de 2010

Selo


Foi-me proposto pelas bloggers Cá do blog "Cinquenta mil quilómetros" e pela Ana do blog "Palavras e Mais Palavras" a responder à seguinte questão: "O que te aquece o coração?"

Pois bem, o que mais me aquece o coração, é sem duvida o amor, por passageiro ou de ano que seja, de verão ou de inverno, por breve que possa ser, por mais levemente que surja, o amor, aquece-nos a alma e o corpo, com intuito da outra pessoa, o que me aquece o coração, é o amor que eu recebo, e aquele que eu retribuo, por amar, por me entregar, por gostar...
O que me aquece o coração, uma única pessoa, e ela apenas, quem amo


Passo este desafio a:
1º AS PRINCESAS NÃO EXISTEM (http://mariibaa.blogspot.com/)
2º CONTRALUZ (http://cats-contraluz.blogspot.com)
3º CINQUENTA MIL QUILÓMETROS (http://catiavilhenaa.blogspot.com)
4º DON'T FORGET TO FLY ( http://irapemobilephones.blogspot.com/ )
5º PALAVRAS E MAIS PALAVRAS ( http://anasoeiro.blogspot.com/ )
6º FRAGMENTOS ( http://fragmentooos.blogspot.com/ )
7º JUST LIVE ( http://321ummacacoeumpirum.blogspot.com/ )
8º SÍNTESE DE UMA VIDA (http://carinasilvaa.blogspot.com/)
9º LOVE, WHAT THE HELL?!(http://loveisnotaword.blogspot.com/)
10º RÉS-DO-CHÃO CENTRAL ( http://rc-sarafirmino.blogspot.com/ )

segunda-feira, 28 de junho de 2010

sinceramente


Sempre ouvi falar numa expressão popular muito comum no meu país de origem que é "o feitiço virou-se contra o feiticeiro", e a verdade é mesmo essa.
Quando menos esperamos, o destino vem-nos escolher para sermos o seu alvo, por exemplo, a sinceridade, esse sentido que é de grande valor pela parte humana, devia de ser usado por todos os habitantes deste mundo, porém infelizmente, há pouca gente que lhe dá o devido valor...
Há pouco tempo, coisa de dias, descobri que a sinceridade também pode pôr fim à felicidade e que muitas das vezes condiciona-a...
A sinceridade demasiado sincera e frontal, pode não ser aceite pelas outras pessoas, quando estas são de feitios bem definidos e delicados tal como o teu;a sinceridade pode magoar alguém, porém, é sempre mais fiável que a mentira, essa nuvem escura, pesada, que carrega tantas incertezas e tanta maldade dentro dela ...
A sinceridade, por mais que custe, por mais que doa de ser ouvida e de ser dita também, é sempre melhor, é sempre mais fiel a nós próprios ...
Desculpa a minha sinceridade, desculpa os meus erros, os meus passos recuados, desculpa a minha frontalidade

terça-feira, 22 de junho de 2010

esclarecimentos


Pela rapariga que sou e pela mulher que quero ser, tenho que me dar o devido valor, e honrar o feminismo ,tenho que me erguer como sempre o fiz e tenho que mostrar-me a mim mesma o caminho que quero seguir, e escolher aquilo que é melhor para mim.
Para isso escrevi no papiro meio velho e amarelado, que tinha cá em casa, as coisas das quais senti a necessidade de que tinha de abdicar, e outras das quais que queria que se realizassem.
Desejei ter forças para conseguir seguir em frente e desejei também por igual, que o meu maior sonho, o de ter sob o meu campo de visão, o de sentir a tua respiração ofegante bem perto do meu rosto, o de te abraçar perdidamente, se realizasse...
Porém quis abdicar da tristeza que sinto, e do vazio que em mim provocas quando me dizes "adeus", quis abdicar da minha dependência em relação a ti e quis ainda abdicar de tudo o que me faz tornar indiferente quando tu não estás.
Escrevi tudo isso nesse papiro abandonado nas águas do rio, nas águas do Tejo.
Vagueei pelo areal da praia com um gelado de caramelo na minha mão, para me refrescar o pensamento e assim, pensando no que fazer e como fazê-lo, comecei por mandar para o mar, tudo o que de triste contenho, mas o vento trouxe-me de volta as recordações de todos os momentos que partilhámos, de todas as expressões que inventámos, e de todas as coisas que formam a nossa história, a nossa forte e linda história de amor.
Passadas inúmeras horas caminhando pela areia da praia, que se entranhava nos meus dedos dos pés, parei para contemplar aquela linda paisagem, aquele jogo fascinante das luzes de Lisboa, da cidade agitada, sob a imensidão das águas quentes e serenas do rio Tejo.
Era quarto crescente e aquela carta de papiro que escrevera, já não estava mais na minha posse, esta estava agora enterrada na areia junto ao tractor do bar da praia, não era o nosso, mas bem que o podia ser, se ainda partilhássemos os mesmos sonhos, se ainda desejássemos os mesmos desejos, se ainda construíssemos a mesma história e sentíssemos os mesmos sentimentos um pelo outro...
Espero que aquela carta nunca seja encontrada por ninguém, porque é onde estão revelados os meus maiores desejos mas também os meus maiores medos, é uma confissão minha, que espera que seja levada a sério, que espera que seja concretizada...

sexta-feira, 18 de junho de 2010

recomeço (?)


Quero poder levantar-me desta cama onde me encontro agora, e poder dizer que tudo isto não passou dum pesadelo, que toda esta mudança foi feita apenas durante o meu profundo sono e que continuas a ser meu, como sempre tiveras sido...
Poder dizer que te amo, com as letras mais sábias do meu dicionário, poder dizer que és tu que me faz feliz, poder dizer que és tu quem eu quero a meu lado sem qualquer complicação, era tornar a minha vida num verdadeiro conto de fadas...
Neste momento tenho um objectivo de ouro, um objectivo por cumprir, e só arranjarei descanso até cumpri-lo definitivamente; para que isso aconteça, tenho que perceber-te, tenho que ler o teu olhar sem quês nem porquês (sem qualquer impedimento pelo meio), preciso de saber se sonhas comigo todas as noites, como acontece comigo, se faço parte da tua vida, como tu fazes da minha, se ocupo parte desse teu músculo que faz com que o corpo do ser humano viva, assim como tu ocupas o meu...
Partilha comigo o que conheces e aquilo que queres descobrir, diz-me as tuas certezas e os teus medos, confessa-me se queres isto assim tanto quanto eu, deixa aproximar-me para te poder provar que juntos chegaremos muito mais longe, que juntos faremos um só !
Sabes melhor que ninguém te amo como nunca ninguém o fará, sabes que se surgir a oportunidade, farei de ti o meu rei para poder ser tua rainha, sabes que quando assim o for, a magia vai tratar do resto...
Deixa a rotina que tens, não podemos cair nela, somos independentes do mundo mas dependentes um do outro por isso, não me deixes, preciso, peço-te, não me deixes!

terça-feira, 15 de junho de 2010

certezas?! Ninguem as tem ...


Troco sempre o certo pelo incerto.
As certezas que eu penso ter, vão-se em menos de nada quando me vejo em situações como esta, momentos em que choro vezes e vezes sem conta, contado apenas com a escrita para amenizar o meu choro, a minha dor...
Quando me falas e me amas, eu acredito piamente, é como se me estivesse a rever nas tuas palavras, mas sem saber,secretamente, tentando ver se dás mesmo pela minha falta quando não estou, se dás por mim, se algum dia os nossos caminhos se cruzarão por um mero acaso ..
estou para aqui a escrever, a remexer na minha caixinha de memórias, no meu pensamento, e a lembrar-me de como tudo isto começou, e do errado que é toda esta vivência; vivo agarrada a dois mundos completamente diferentes, dois mundos totalmente distintos, mas dois mundos igualmente apetecíveis...
É tão difícil manter-me forte quando parece que a felicidade me virou costas, é tão difícil saber o que fazer e o modo de como agir quando tu não estás !
é tão difícil escolher, optar pelo caminho certo, saber qual a melhor opção, que quando tenho que tomar uma decisão, troco sempre o certo pelo incerto, apesar de ter consciência disso continuo a fazê-lo assim e quem sabe, não magoando alguém; mas eu sou masoquista, e sempre troquei o certo pelo incerto !