quarta-feira, 17 de março de 2010

No silêncio...

Quando tudo está calado, rio-me desalmadamente, como se não houvesse amanhã, como se algo genuinamente alucinante se apoderasse de mim, simplesmente para afastar a tristeza, essa solidão constante e desgastante, que habita dentro do meu peito e da minha mente desde que tu apareces-te na minha vida e cruzaste-te no meu caminho. É uma coisa com que desde sempre tento batalhar, vezes e vezes sem conta e de onde saio sempre perdedora, tentando enganar-me a mim própria ao dizer que sou forte o suficiente para lidar com os problemas que me surgem pela frente a isto ao que nós chamamos de vida. Mas a verdade só eu a sei e sinto com tanta intensidade que tu sentes o mesmo. É uma força tão forte, uma força indestrutível, uma força que me atrai para ti como Newton descreveu através da lei da atracção, é como se tu fosses o centro do meu mundo, o centro da minha terra, e o nosso amor fosse a gravidade, uma força de atracção mútua entre os nossos dois corpos.Agora tu, e apenas tu consegues sentir a minha respiração ofegante, ouvir os meus gritos inaudíveis e ver o batimento acelerado do meu coração no meu peito.Crio a distracção perfeita, para fazer com que o meu pensamento tenha o maior devaneio, o de poder cair nos teus braços aconchegantes e acolhedores, apagar-me do Mundo exterior, fechar os olhos e tornar o meu sonho na realidade que se vai gerando ao meu redor; nesse sonho dão-me o nome de Joaninha onde me sinto suficientemente confiante, segura e madura com vontade de descobrir através daquilo que os meus meros olhos vêm para poder ser feliz, para poder ser verdadeiramente livre.

4 comentários:

  1. apenas tenho uma palavra para descrever este teu texto, minha querida: maravilhoso!
    ainda bem que criaste blog, (finally) ahah. gosto muito de ti @

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  2. escreves mesmo bem, Raquel (:
    beijinhos @

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