sábado, 5 de fevereiro de 2011

Não é complicado, nem idiota. Chama-se saudade e dói.

Rompo a escuridao da noite, por esta estreita rua deserteficada. O caminho faz-se longo e nao se ve nada sem ser nublina, acelero o passo com medo do oculto, com medo de nao ser apenas fantasia da minha cabeça, olho para tudo em todas as direcçoes e o meu batimento cardiaco fica cada vez mais veloz, o calor do meu interior forma fumaças no frio e denso ar e nele, cria-se um rasto de um perfume que me e familiar. Em tempos poria ser-me muito, tudo ate, agora ? Apenas sabia que nao era indiferente, nao passando por despercebido.
Atras de mim oiço passos desmultiplicados, tao leves e tao coordenados com os meus, que me fazem lembrar de uma linda e relaxante musica que me acalma e me da força para nao ter medo, deixando-me intrigada por saber de quem se trata. E entao quando decido parar e olhar para tras para ver quem me seguia, que reparo que o vulto loiro e alto que me tivera feito anteriormente olhar para tras, desaparecera numa fracçao de segundos.
Nao devia de ter recuado, nao o devia de ter feito, fui fraca e nao resisti em la voltar, o passado chamou-me e eu nem pensei duas vezes sequer, apenas o fiz. Mas mesmo com toda esta longa historia, orgulho-me, orgulho-me muito de mim mesma por poder dizer que te deixei no passado.

1 comentário: